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sábado, 16 de outubro de 2010

Os mistérios de Nazca

Naquela montanha está a figura do astronauta.
Meu objetivo era voltar para Lima, de onde eu pegaria o avião de volta para São Paulo. Já havia aproveitado bastante a bela Arequipa, já tinha visto o voo do condor no Canyon do Cólca e ainda tinha quatro dias antes do meu voo.

Tudo isso já estava meio planejado, mas não imaginei que pudesse dar tão certo. Arequipa fica num local estratégico para viajantes. De lá, é possível conhecer três cidades no caminho para Lima. São elas: Nazca, Paracas e Ica. 

Minha primeira parada foi em Nazca, a cidade que guarda o mistério de suas famosas linhas. Desde que foram descobertas, ninguém conseguiu comprovar o que são as Linhas de Nazca, ou quem as desenhou. Existem algumas especulações: as linhas seriam desenhos de alienígenas, um calendário, objeto de observação astronômica, uma mensagem dos deuses e por aí vai. 

Ticket para o sobrevoo das linhas
As Linhas de Nazca ficam no Deserto de Nazca, entre as cidades de Nazca e Palpa, ao sul de Lima. As figuras só podem ser visualizadas do alto. Para isso, é preciso coragem! Os aviões que fazem o sobrevoo nas linhas não transmitem segurança nenhuma. Mesmo assim, eu me arrisquei e lá fui eu embarcar num teco teco com mais três doidos (um brasileiro e duas francesas) sobrevoar as Linhas. Nosso piloto e co-piloto nos mostraram onde ficava o saco para enjoo (que, confesso, foi muito útil) e explicaram quais figuras veríamos. 

O sobrevoo dura certa de 35 minutos, que para mim foram intermináveis. Para cada figura, nosso co-piloto avisava que fariam a manobra "a la derecha y despues a la izquierda", para que todos os passageiros pudessem visualizar as imagens. Esse remelecho todo acabou comigo. Apesar de todo mal estar, consegui ver as impressionantes figuras e desembarquei do meu teco teco com mil teorias na cabeça. É tudo muito mágico e parece não haver lógica (para nós) em algumas figuras, como o macaco e o astronauta, por exemplo. Onde eles viram esses seres?

Cemitério de Chauchilla
Todos dizem que, além das linhas, não há o que fazer em Nazca. Eu discordo disso e digo que vale a pena reservar algumas horas para conhecer o Cemitério de Chauchilla, com tumbas originais e algumas réplicas, que guardam múmias encontradas na região. Há um pequeno museu também que já vale a visita pela riqueza dos artefatos arqueológicos. Além disso, também é possível conhecer umas  das casas de cerâmica tradicionais da região. Como fazer isso? Contrate um guia-taxista para levá-lo a esses lugares. Não fique no aeroporto de Nazca esperando a hora de seguir viagem!!


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