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terça-feira, 20 de julho de 2010

Machu Picchu - Trilha Inca 4º dia


O despertar foi as 3 da manhã. E não pense que achei ruim. Mal via a hora de levantar, calçar minhas botas surradas e partir para a Cidade Perdida dos Incas. Ao abrir a barraca, mal podia acreditar no céu que nos brindava. A impressào era que, para cada pedra que haviamos pisado, havia uma estrela no céu.

Marcio, Casiana, Paulo, Alisson, eu e Dai
Depois do nosso último desayuno, com panquecas com doce de leite (detalhe: com um trevo da sorte desenhado), nos aprontamos e, ainda no escuro, saimos do acampamento rumo ao último controle da trilha inca. Tivemos que esperar por quase uma hora, pois o controle só abria as 5 horas. Uma fila de mochileiros se formava. Pensas tu que estavámos cansados ou abatidos? Isso nao se via em nenhum rosto. Uma euforia tomava conta de nos e todos dividiam o mesmo sentimento. Em alguns minutos, em meio a escuridão, brazucas se juntaram e trocamos nossas impressões dos últimos três dias.

A Dai viu uma estrela cadente. Eu não. Mas tudo bem, acho que nao tenho direito de pedir mais nada. Se é possível alguem sentir tanta felicidade como a que estou sentindo agora, que me diga como é. Nesse momento, estou transbordando de emoção e sinto-me extremamente abençoada por ter meu sonho realizado.

Quando o controle abriu, apresentamos nossos passaportes e saimos, rumo as duas horas finais de caminhada. Meus joelhos doiam sim, mas eu apressei o passo ao máximo. Uma euforia tomava conta de todos. No escuro, so se ouviam passos fortes e respirações ofegantes.

A cada passo, a cada raio de luz que ia iluminando a trilha, meu coração se acelerava e as lágrimas, mais uma vez, se aproximavam.

Já cansados, nos minutos finais, um ultimo desafio: subir cerca de 50 degraus de uma escada que parecia parede de escalada. De mochila nas costas, fui escalando degrau por degrau com as mãos. Era uma loucura, mochileiros loucos passavam particamente por cima de mim. O motivo? Ao final da subida lá estava Intipunku, a Porta do Sol. De lá, bem embaixo, eu vi, pela primeira vez, Machu Picchu.

Finalmente, troquei a imagem do livro de História por esse momento. As lágrimas são previsíveis e inevitáveis para mim. Não conseguia me mover: lá estava a cidade que tanto sonhei, a montanha que tanto sofri por alcançar, a foto que tanto vi. Tudo lá, na minha frente. Tudo meu.

Depois de contemplar tudo aquilo, descemos e tiramos a foto cartao postal que sera poster no meu quarto logo mais.

4 comentários:

  1. Não tenho nem o que dizer...

    Li o post com um sorrisão no rosto :)

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  2. LINDA LINDA LINDAAAAAAAAAAA!!! Q LINDA!

    me veio algo diferente do q o sorrisão da anoca... é lágrima nos olhos e boca serrada mesmo... hehehehe

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  3. Que bom q vc alcançou o seu objetivo!! Você merece td de bom e fico feliz por ter alcançado mas este objetivo. Não será o último!!
    Tô muito feliz por você!! mto

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  4. Chegou, Aylinha! PARABÉNS!!!
    Conta mais sobre Machu Piccho =)

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