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quarta-feira, 14 de julho de 2010

¡Mucho gusto, Lucelia e Alberto!

O sol já estava quase se pondo quando sai do hostel rumo a Plaza de Armas. Caminhar por essas ruelas de pedra, onde, vez ou outra, só cabem uma pessoa por vez na calcada, por si só, já e uma experiência única. Quando cheguei na praça, mais que depressa fui ate a universidade que fica ao lado da igreja.

Conheci o Alberto, o segurança da universidade. Conversando com ele sobre o que poderia visitar naquela hora, já que o sol já estava cedendo lugar a bela lua, ele me disse que tudo estava cerrado. Fiz uma cara de tristinha e continuei conversando com ele. Foi quando meu mais novo amigo cusqueño me ofereceu um belo presente. Ele me disse que eu poderia subir no telhado da universidade para tirar fotos. Mas, me disse para tomar cuidado para não cair de la de cima. :) Foi enquanto que ele abriu uma portinha que dava acesso a uma escadaria de pedras, tudo muito estreito, baixo e escuro. Fui subindo. Quando cheguei la em cima, mal podia acreditar na visão que eu tinha da Plaza Mayor.

Sentei no telhado, na frente da janela da igreja, onde estava acontecendo a missa. Enquanto o padre rezava lá em baixo, eu contemplava Cusco lá de cima. Eu só poderia ficar alguns minutos, mas passei quase uma hora sentada naquele telhado observando a cidade dourada.

Depois desse momento, desci e fui me sentar num dos banquinhos verde da praça. Foi quando uma senhora me ofereceu alguns potinhos com desenhos de Cusco. Agradeci e disse que não gostaria de comprar. Ela, então, se sentou ao meu lado e começamos a conversar. Ela me perguntou de onde eu era e quando respondi, mais que prontamente já me perguntou sobre o carnaval. Ela me explicou que aqui se comemora o carnaval também, só que de maneira muito diferente. Ela disse que e como um ritual e que se brinca com a água.

Lucelia, essa senhorinha muito simpática que decidiu ser minha amiga, e conversamos sobre a família dela, sobre a minha, como e a vida em Cusco e em São Paulo. Ela me ensinou algumas palavras em quéchua, idioma dos incas, e eu ensinei a ela algumas em português. Senti-me muito inferior a ela durante nossa conversa. Minha impressão era estar tendo um banho de cultura e não poder retribuir a altura.

Contei a ela que conhecer Cusco era meu sonho e que iria fazer a Trilha Inca. Foi quando algo mágico aconteceu: ela se virou para mim e disse que tinha algo que eu deveria ter comigo e que ela tinha certeza de que me gustaria mucho. Entao, ela sacou uma especie de boneca feita na casca de fruta. Disse-me que era Pacha Mama e que nao poderia deixar de te-la comigo. Logico que eu fiquei super emocionada com Pacha Mama em minhas maos (ainda vindo de uma senhora cusqueña, como conta a lenda). Contei a Lucelia que eu tenho um blog com esse nome. Na verdade, demorei mais para explicar o que e um blog, que para dizer que ja conhecia um pouco de Pacha Mama.

Para melhorar, Lucelia me apresentou Pacha Papa e me disse que para ter um bom matrimonio eu deveria ter os dois do lado direito da minha cama. O Rodrigo que se cuide, pois eles ja estao do meu ladinho!

2 comentários:

  1. Quanto poder de barganha!! além de não comprar nada ainda tirou produto da cusqueña. kk
    Contanto q não esteja amaldiçoada como ela disse nao estar, tudo certo! haha

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  2. será que agora vc desencalha, aylinha? huahauhauh

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